Por três anos, no final da adolescência, viajei de trem para estudar em outra cidade.

A viagem durava um pouco mais de duas horas, e a escola pertencia à própria ferrovia, portanto tinha passe livre, e podia me alojar onde quisesse dentro do trem.

A viagem de ida era sempre nas primeiras horas da manhã, assim como a volta sempre no começo do anoitecer.

 Naquela época o cinema já era uma das minhas paixões, assim como a fotografia.

A minha diversão preferida para não sentir as distâncias, era escolher uma janela, elas eram sempre retangulares e numa proporção de 2×3, semelhante à tela do cinema ou o quadro da fotografia, e  através dela fixar  o olhar no exterior e ver a paisagem passar como num filme.

Outro exercício era escolher um momento, um quadro, um frame, que mais gostasse e mentalmente disparar a minha câmara fotográfica imaginária. Era interessante observar a aproximação dos primeiros planos e o distanciamento dos planos de fundo, a linha do horizonte e a distribuição das formas.

A excitação aumentava quando o trem parava nas estações e partia lentamente. As pessoas apressadas,  os abraços  e as expressões, era como se eu fotografasse como uma teleobjetiva.

Fiz fotos inesquecíveis, mentalmente, e com uma vantagem, quando não gostava poderia repeti-las na próxima viajem.

Modo de fazer: Estude fotografia e reserve. Eduque seu olhar, aquecendo-o lentamente. Controle a temperatura das luzes e misture com as nuances das sombras. Adicione cores, uma de cada vez. Não se esqueça, elsa podem ser complementares. Junte bom gosto, à gosto. Adicione uma pitada de sensibilidade, mínima que seja.

Dê tempo para que os ingredientes se harmonizem. Lembre-se:  o pouco, pode ser mais que o suficiente.

Salmão ao molho de laranja com Risoto de palmito e tomate Seco. Chef Henrique Maldonado. receita da na pg 29 da Revista Gastronomia do Bom Dia – Bauru, Junho de 2012

Fotografar este prato deu água na boca

www.oliciopelosi.fot.br

 

 

Estamos selecionando  fotógrafo para trabalhar nas regiões de  Sorocaba, e Santos

As fotos serão de cobertura de eventos, ou matérias definidas pela editoria, e com a orientação dos escritórios regionais.

A publicação será bimensal, 15 matérias por edição, cobrindo todo o estado.

 O fotógrafo candidato tem que apresentar, currículo, cópias Xerox coloridas de diploma superior, qualquer área, e de três a cinco matérias jornalísticas publicadas que constem seus créditos, nas fotos ou no editorial.

Não aceitaremos inscrição com arquivos de internet

 Se houver interesse, por favor, envie o material, Cópias xerox, Urgente, para:

Olicio Pelosi

Rua Virgilio Malta, 14-27

17014-440

Bauru.

oliciope@gmail.com

CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA DIGITAL/ PORTO VELHO – RO

Fotógrafo e Prof°: Olicio Pelosi

 

22,23 e 24 de julho de 2011

Nova temporada de formação de fotógrafos amadores do ano, Olicio Pelosi dá seqüência aos seus cobiçados cursos, disponibilizando 12 vagas para os interessados na arte.

Desenvolvido em blocos pedagógicos eficientes, o curso, que tem o formato de workshop, acontece em apenas três períodos, habilitando o aluno a conseguir melhores resultados artísticos e técnicos, utilizando sua própria câmera fotográfica digital.

Com carga horária de 16 horas, o curso promete preparar o aluno para fotografar corretamente com seu equipamento digital, utilizando de forma sensata e criativa os recursos tecnológicos de sua câmera.

No primeiro bloco, o aluno aprende a teoria. No segundo, passa a exercer os conceitos técnicos na prática e o terceiro bloco, é reservado para avaliação crítica das imagens produzidas pelo aluno.

Para aprender a fotografar com estilo próprio, o interessado tem que ter apenas a própria câmera digital, não precisando deter nenhum tipo de conhecimento fotográfico.

Conteúdo:

A câmara digital

Controles: Menu e SET UP

Modos de exposição: Manual, Prioridade Velocidade, Prioridade Abertura e Modos Automáticos.

Focos: Manual e automático

Sensibilidades do sensor.

Tipos de luzes e suas utilizações

Flash embutido na câmara, pop up

Enquadramento e regras dos terços

Tipos de arquivos: JPEG e RAW.

Como processar sua imagem

Formatos para usos em: internet, cópia em laboratório, e impressão gráfica.

Conceitos e práticas externas

Edição fotográfica e avaliação crítica.

SERVIÇO

 Curso Básico de Fotografia Digital – Olicio Pelosi

Dias: 22, 23 e 24 de julho 2011 – Porto Velho – RO

Sexta das 19:00h as 22:30h.

Sábado das 8:00 h as 12:30h e das 14:00h as  18:00h

Domingo: das 8:oo as 12:ooh

Local à confirmar.

Investimento: R$ 300,00 à vista,

Depósito Identificado

Banco Itaú

Ag. 1657 – conta 02615-7

Vagas: 12

Local: A confirmar

Informações:  op@oliciopelosi.fot.br 

14-8127 7692

Sites com portfólio: www.oliciopelosi.fot.br , http://opelosi.com    

SORRIsos

31/01/2011

 

No final de 2010, aceitei com carinho o pedido da Presidência da Sorri – Bauru, para fazer algumas fotos da Instituição, para ilustrar o Relatório de Atividades Anual. Após reuniões com a administração, decidimos que deveríamos fotografar os usuários da Sorri e sua equipe de atendentes, em estúdio, que improvisamos nas dependências da instituição, já que as fotos seriam feitas logo após os atendimentos dos usuários agendados naquela semana.

Crianças, jovens, adultos e idosos passaram pelo “estúdio”, improvisado, e o que me marcou profundamente foi a alegria e a delicadeza das relações entre os usuários, funcionários, colaboradores, e familiares. Em certos momentos tudo era muito festivo.

As fotos provocaram abraços, carinhos e gentilezas entre os fotografados.

Veja o relatório que teve a criação e produção da Cybele Garcia

http://www.sorribauru.com.br/Arquivos/RELATORIO%20ANUAL%202011.pdf

A SORRI tem como missão ser referência na promoção do desenvolvimento de uma sociedade inclusiva, sensível às necessidades especiais das pessoas com deficiência

Garante o acesso da pessoa com deficiência ao espaço comum da vida na comunidade, independentemente do tipo de sua deficiência. Este paradigma tem como base o princípio da igualdade, no qual, pessoas diferentes convivem na diversidade.

www.sorri.com.br

Leonardo Shirazawa de Oliveira

Dayene Matheus dos Santos

Maria Clara Lopes Silva Santos

Pedro Henrique da Silva

Ariely de Andrade Alves

 

Alissa Rabelo da Silva Ribeiro

Underground

27/10/2010

Toda vez que vou à São Paulo, seja a trabalho, estudos, como foi  desta vez, ou a passeios; a cidade me encanta. Acho que devo isto aos meus olhos de fotógrafo. Sempre vejo nela possibilidades de fotografias. Não gosto de vê-la como turista e nem como morador acostumado às suas mazelas.

Cheguei de ônibus na Barra Funda e de metrô fui e voltei até a estação Paraíso, para chegar ao Itaú Cultural, na Av. Paulista, onde acontecia o 2º Forum L.A.de Fotografia.

No trajeto, tanto na ida como na volta, fui fotografando. Sei que fotografar dentro das instalações do Metrô deve ser proibido. Não sei o que tenha provocado a proibição, em nenhum momento fui solicitado a não fazê-lo. Mas, continua sendo um tema encantador.

Happy Hour

25/10/2010

 

Depois de um dia de domingo todo dedicado a atender um cliente na cidade de Barra Bonita – SP, decidimos que, antes de voltarmos para casa poderíamos relaxar em um dos quiosques nas margens do Rio Tietê, o rio de nosso interior.

Horário de verão, o dia mais longo, o sol se pondo, assunto mais que convencional para fotos. Porém, quando chegamos ao local anoitecia, e a luz que restava vinha do oeste, através de pesadas nuvens.

Depois de tantas horas com os olhos no visor da câmara, o corpo estava cansado e os olhos ainda querendo compor, arranjar e aproveitar o que restava da luz.

Nem bem havia acabado de me acomodar em uma das cadeiras, e já me vi com a câmara nas mãos novamente,  e num raio de 15 metros fiz estas fotos as 19h30

Iso 400 a 800, modo de exposição e foco manuais.

Rock and Roll

01/10/2010

Não sou especialista em fotografias de shows e espetáculos, mas, quando o cliente solicita, eu me arrisco. Na verdade não me acho especialista em absolutamente nada.

Fotografar profissionalmente distante dos grandes centros o transforma em um fotógrafo generalista. É isso que aconteceu comigo. Para encarar as dificuldades de cada trabalho tenho estudado e aprendido continuamente. Nunca um fotógrafo é totalmente auto-suficiente. Aprendi isso ao longo destes anos.

Estas fotos são de um evento promovido pela Cultura Inglesa de Bauru, o Cult Music.

E que contou com a presença de 10 bandas de rock e o consagrado Andreas Kisser.

O local, como a maioria das casas noturnas tem seu interior pintado de preto. Para o fotógrafo é um desafio, Não há rebatimento, e o teto é alto. Se correr o bicho pega se ficar o bicho come.

Até usar o flash com uma velocidade baixa para captar as luzes da iluminação do palco seria uma alternativa, mas o excesso de movimentos de uma banda de rock impede este recurso.

 

Guardei a Nikon, suas lentes pesadas e o flash,  empunhei a Olympus EP2, pequena e leve, dei prioridade para velocidade, iso 800, lente estendida em 100mm e prestando atenção nas alterações da iluminação do palco, e nas mudanças da projeção no fundo, fui fazendo os enquadramentos e disparando.

 

Depoisde um certo tempo eu já conseguia prever os movimento  e as alterações das luzes do palco e tudo ficou mais fácil.

Valeu a pena, fotografar e ouvir o Andreas Kisser, do cultuado Sepultura, e a rapaziada das demais bandas.

Gosto muito de fotografar arquitetura. Admiro as criações e soluções dos projetos. O TRT, Tribunal Regional do Trabalho, na Barra Funda em São Paulo é um projeto que vi, fotografei e gostei.

Sempre com uma lente grande angular, um tripé, e fotografando em RAW, no modo manual para obter resultados onde controlo a luminosidade da foto e a profundidade de campo, recurso importante em fotos de arquitetura.

Não foi necessário nenhum recurso extra de iluminação

O hall de entrada é grandioso, e tem o pé direito exatamente da altura de seus 20 andares. A luz é magnífica, filtrada por uma parede transparente e texturizada, e que projeta seus desenhos no chão.

O movimento intenso de advogados clientes e funcionários dá vida e enche de som o ambiente.

Atenção: Foi necessário autorização da administração para que pudéssemos fotografar.

Este trabalho foi solicitado pela agência Original Design, de São Paulo

Diretor de ciação e arte: Roberto de Andrade

A Thermic é uma indústria localizada em Pederneiras, SP. Sua área de atuação é no atendimento de usinas de álcool e açucar, recuperando e produzindo peças gigantescas.

A escala de seus produtos surpreendem

Fotos internas de grandes indústrias são desafiadoras, porém interessantes se soubermos aproveitar as fontes de luzes que acontecem subitamente.

Fotografo sempres no modo manual, inclusive o foco. Sempre tenho um tripé ou monopé para exposições mais longas.

Trabalho solicitado pela Agência Lettera de Comunicação/Bauru

Direção de Arte: Rafael Cavaca.